História de Évora
Évora é uma cidade histórica no sul de Portugal, conhecida pela sua rica herança cultural e arquitetónica. Na época romana foi chamada de Ebora Liberalitas Julia sendo um importante centro administrativo e comercial.
Entre os vestígios romanos, destaca-se o Templo de Diana, um dos monumentos mais emblemáticos da cidade.
No século XII, os muçulmanos conquistaram a cidade e deixaram a sua marca na arte, na cultura e na gastronomia.
D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, conquistou a cidade em 1165. A partir daí, Évora tornou-se uma das principais cidades do reino, acolhendo cortes régias, ordens religiosas e universidades.
No século XVI, Évora viveu o seu auge como centro político, religioso e artístico, graças ao mecenato dos reis D. João II, D. Manuel I e D. João III.
As suas obras arquitetónicas
Foi nessa época que se construíram as principais obras do estilo manuelino e renascentista, como a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco e a Capela dos Ossos, o Palácio dos Duques de Cadaval e a Universidade de Évora.
No século XVIII, Évora sofreu os efeitos do terramoto de 1755, que destruiu parte do seu património. Assim, a cidade entrou em decadência económica e social, que se prolongou até ao século XX.
No entanto, a partir da década de 1960, Évora iniciou um processo de recuperação e valorização da sua identidade histórica e cultural, que culminou com a classificação da cidade como Património Mundial da UNESCO em 1986.
Atualmente, Évora é uma cidade viva e dinâmica, que combina a tradição com a modernidade. É simultaneamente um destino turístico de eleição para quem procura conhecer a história, a arte, a gastronomia e o vinho alentejanos.
Atualmente é acima de tudo uma cidade universitária, que acolhe estudantes de todo o mundo e promove a cultura e a ciência.
